domingo, 30 de agosto de 2009

Afinal, o que eles querem?

O que fazer para não ser considerado “fundamentalista religioso”?

Se você acha que é inútil remar contra a maré da parceria entre o movimento homossexual e o movimento dos “direitos” das crianças e se você não quer ficar na lista negra deles, você pode assumir as seguintes posturas:

Você pode dizer que o governo de Lula, de Obama e da ONU têm um interesse genuíno no bem-estar das crianças e famílias.

Você pode dizer que o “casamento” homossexual é um direito a que tem todo homem que pratica o homossexualismo.

Você pode dizer que toda criança tem direito à “autonomia” e aos direitos sexuais e reprodutivos.

Você pode dizer que o ECA é uma maravilha e que os seus defensores são maravilhosos.

Seguindo essa maré, você receberá os aplausos, não a condenação, do movimento homossexual e do movimento dos “direitos” das crianças.

Afinal, o que eles querem?

Os debates finais do evento que produziu a infame “Carta de Brasília” foram “O Marco Legal Brasileiro tem garantido a Autonomia dos Direitos Sexuais dos Adolescentes?” e “Debate sobre o Tema: Direitos Sexuais de Crianças e Adolescentes: como reconhecê-los e garanti-los?”

Na própria concepção ativista da ONU, direitos sexuais (ou direitos reprodutivos) envolvem direito à contracepção, direito a uma vida sexual livre (com ou sem casamento) e direito ao aborto, pois as maiores organizações que oferecem serviços de planejamento familiar para adolescentes também oferecem “serviços” de aborto. Essas organizações assessoram a ONU.

Sem dúvida alguma, é impossível implementar políticas que garantam os “direitos sexuais” sem primeiro garantir autonomia. Autonomia de quem? Autonomia do Estado? Autonomia dos grupos homossexuais? Autonomia de gente que vive à custa do ECA? Seria muito bom que as crianças tivessem autonomia desses seres.

Entretanto, o que eles querem é basicamente crianças independentes dos pais e seus valores. Crianças independentes de suas próprias famílias — mas jamais independentes do Estado. Para eles, a criança que, por alguma influência, começou a se encaminhar ao homossexualismo ou outras anormalidades tem direito à “autonomia”. A lei garantirá os direitos sexuais da criança, protegendo-a da “interferência” dos pais! Os pais nada poderão fazer para ajudar seus filhos pequenos e adolescentes, sob pena de sofrerem o peso das leis e de um ECA “melhorado” pelos ativistas homossexuais.

Enquanto o movimento homossexual vai ganhando mais acesso às crianças por meio da elaboração de leis que fortalecem um Estado que privilegia o homossexualismo, as famílias naturais estão perdendo seus direitos naturais de dirigir a educação, disciplina e agora até o curso sexual saudável de seus filhos pequenos e adolescentes.

Os pais perderão o direito de ensinar que só há dois sexos: macho e fêmea. E os ativistas gays ganharão o direito de impor seu terceiro “sexo” inventado. O poder do ativismo gay será assim muito maior do que a autoridade dos pais.

Nesse clima ideológico, onde o homossexualismo — que é puramente uma construção sexual de uma sociedade que está perdendo o senso ético, moral e natural — é exaltado como normalidade, ativistas homossexuais são vistos como parceiros perfeitos para a elaboração de políticas para crianças.

Tirado daqui

Posted via email from Blog do Lucas

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