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Contra o humanitarismo de Estado
Dr. Leonardo Bruno
O brasileiro médio, no seu âmago de vira-lata, deslumbra-se com o modelo europeu estatizado de serviços públicos, em particular, a educação e o sistema de saúde. É moda que muitos sonhem com o modelo social-democrata, o chamado welfare state, que vigora, em especial, na França, Alemanha e nas nações escandinavas. Todavia, pouca gente percebe, mesmo os europeus, o pesadelo que há por trás desse ogro filantrópico chamado de "Estado moderno". Se alguém se der ao trabalho de estudar de onde provem as origens da educação e saúde públicas vai sentir um profundo mal estar. Reitero: quem ama a liberdade como uma dádiva sagrada de Deus, com certeza vai odiar suas origens. O Estado moderno, no geral, não forjou a educação publica para educar o povo, mas sim para doutriná-lo, seja através de uma ideologia nacionalista, ou então, fascista e comunista. O mesmo se aplica à saúde pública. Da mesma forma que escola pública serviu pra controlar a mente das crianças, a saúde pública foi usada para controlar a saúde dos cidadãos.
Não nos espantemos. Os modelos de serviços sociais estatais por excelência surgiram em países de tradições centralistas e autoritárias, como na França revolucionária de 1789 e na Alemanha prussiana e militarizada de Bismarck, e se espalharam para o mundo. Para isso, o Estado usurpou as esferas privadas dessas mesmas atividades sociais, seja da família, da igreja, de entidades comunitárias autônomas e corporações particulares, para repassar esse intento a meia dúzia de políticos e burocratas. Isso é a seqüela do modelo europeu. Isso é a origem do welfare state! O nazismo e o comunismo tiveram palco promissor numa Europa em que se aceitou a esfera do Estado para ditar sobre tudo, ainda que em nome do bem comum! E hoje não é muito diferente, quando esses controles, cada vez mais sutis, transformam o cidadão europeu médio numa criatura imbecilizada e paparicada pelo governo.
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